O ex-piloto Ralf Schumacher voltou a comentar sobre a situação de Lance Stroll na Aston Martin, mesmo após ter sido criticado pela equipe pelos comentários considerados “ácidos” sobre o filho de Lawrence Stroll. O alemão reforçou seu pensamento de que a equipe está estagnada por conta da insistência do empresário em manter uma vaga para o herdeiro.
“Se ele realmente quer se tornar campeão mundial, precisa abrir mão de seu filho”, afirmou Schumacher ao jornal Bild. Ele também criticou o comportamento de Lance Stroll durante o fim de semana do GP da Inglaterra, em Silverstone, classificando como “completamente inaceitáveis” os comentários do canadense a respeito do desempenho do carro AMR25.
Durante participação no podcast Backstage Boxengasse, Ralf Schumacher também reforçou suas críticas e fez uma análise sobre as perspectivas da equipe britânica para os próximos anos. “Minha opinião é que para 2026, com Fernando Alonso e também com seu filho, se o carro melhorar um pouco, acho que não estarão mal posicionados naquele ano, porque tudo é essencialmente novo agora”, comentou.
“Adrian Newey também está apenas começando. Isso significa que 2026 será um ano importante, onde pode ser realmente sábio não fazer mudanças. Mas meu comentário foi além disso, em relação a 2027. Fernando Alonso agora está em uma idade em que é preciso dizer que ele não estará correndo na Fórmula 1 pelos próximos dez anos.”
“O mesmo se aplica a Lance Stroll, que, claro, tem um histórico desastroso nas classificações. Essa é simplesmente a realidade, mesmo que suas performances nas corridas ocasionalmente sejam aceitáveis”, continuou.
“É preciso questionar isso se você realmente quer uma temporada ‘seis estrelas’ e eventualmente almejar o campeonato mundial – provavelmente precisará de um grid de pilotos mais forte no geral”, concluiu. “Esse foi meu ponto, e mantenho minha posição. Acredito que o pacote atual não será suficiente para competir genuinamente na frente. Dito isso, também deve ser reconhecido que Stroll se sai bem em relação ao carro e ainda entrega algumas boas performances. Mas acho que, no final, a diferença será significativa.”
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