Ralf Schumacher rejeitou a ideia de que Gene Haas precise vender sua equipe para alcançar novos patamares na Fórmula 1. Em vez disso, o ex-piloto sugeriu que a Haas poderia considerar uma parceria estratégica com a Cadillac, que entrará na F1 em 2026, e atuar como uma ‘equipe júnior’, similar ao modelo usado pela Red Bull Racing com a Racing Bulls.
Schumacher acredita que uma aliança com a Cadillac poderia ser uma jogada inteligente para a Haas, permitindo um desenvolvimento mais rápido e um crescimento sustentável no grid: “Eu procuraria um parceiro, como a Racing Bulls com a Red Bull Racing. Talvez a Cadillac seja uma opção, quando entrar na F1 no ano que vem”, disse ele.
Essa proposta é interessante, especialmente considerando que, assim como a Racing Bulls e a Red Bull Racing, a Cadillac também teria uma estrutura própria para desenvolver sua equipe, mas com o suporte estratégico de uma equipe já estabelecida, como a Haas. Schumacher ainda apontou um desafio comum enfrentado pelas equipes na F1, a dificuldade de dar espaço a jovens pilotos. Nesse cenário, uma ‘equipe júnior’ poderia ser a solução para acelerar o desenvolvimento e dar mais oportunidades para os novos talentos.
Além disso, a Haas segue sendo uma das equipes que tem demonstrado grande ambição, mas com vários desafios pela frente. Schumacher destacou que a Cadillac, com apenas 400 funcionários, pelo menos por enquanto, precisará construir uma estrutura robusta para competir ao mais alto nível: “Será difícil, mas estou ansioso para ver se a equipe conseguirá se reerguer ou se ficará com os pés no chão”, concluiu o alemão.
Embora a Cadillac ainda não tenha anunciado sua dupla de pilotos, especula-se que nomes como Sergio Perez, Valtteri Bottas, Mick Schumacher, Jak Crawford e o brasileiro Felipe Drugovich, possam fazer parte do time em 2026. No entanto, Ralf acrescentou que, apesar das negociações sobre pilotos, o maior desafio da Cadillac será estabelecer uma equipe competitiva desde o início.
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