George Russell afirmou que os rumores sobre seu futuro na Fórmula 1 têm gerado mais agitação externa do que preocupação real dentro da Mercedes. O britânico, que vive seu melhor momento desde que se juntou à equipe em 2022, reforçou que está tranquilo em meio às especulações e que está focado exclusivamente em seu desempenho nas pistas.
“Há muito mais barulho externo do que interno”, afirmou Russell na coletiva de imprensa antes do GP da Bélgica. “Penso nisso quando vocês me perguntam, mas sinceramente, estou em paz com tudo que está acontecendo. Não tenho pressa para definir meu futuro.”
Russell e o companheiro Andrea Kimi Antonelli ainda não têm contrato assinado para além de 2025. A recente instabilidade na Red Bull Racing e os rumores sobre uma possível ida de Max Verstappen para a Mercedes contribuíram para alimentar especulações sobre a formação da equipe alemã em 2026.
Apesar disso, o piloto britânico garante que não está perdendo o sono com a situação: “Você pode escolher se estressa com isso ou foca no desempenho. Eu optei pela segunda opção. Essas duas semanas de pausa foram ótimas para redefinir meu foco mental e psicológico.”
Essa confiança de Russell é reforçada por seus resultados. Com quatro vitórias na carreira e ocupando atualmente o terceiro lugar no campeonato, ele acredita que seu desempenho fala por si. “A Mercedes precisa dos melhores pilotos no carro. E acredito que estou entre eles. Não acho que haja muitos fazendo um trabalho melhor do que eu”, acrescentou.

O chefe da equipe, Toto Wolff, declarou recentemente que manter Russell e Antonelli é ‘prioridade absoluta’ para a Mercedes. Questionado sobre o impacto dessa fala, Russell foi direto: “Isso foi para vocês, não para mim. Eu nem sabia dessa declaração até uma hora atrás. Não é algo que procuro, nem algo com que me preocupo.”
Sobre o andamento das negociações, Russell indicou que ainda não há um contrato formal sobre a mesa e que não espera uma resolução imediata: “A intenção era ter algo resolvido antes das férias, mas sendo realista, isso parece improvável. Está tudo nas mãos da equipe, e eu vou reagir com base nisso”, afirmou.
Ele também comentou sobre a particularidade de ser gerenciado pela própria equipe para a qual corre: “É uma situação única, tanto para mim quanto para Kimi. Mas sempre senti que a Mercedes tem meus melhores interesses em mente. No fim das contas, se eu estiver performando, estarei na F1 e em uma posição competitiva. É isso que importa”, finalizou o britânico.
Com serenidade e foco nos resultados, Russell parece determinado a deixar que seu desempenho dite os rumos da negociação e da próxima fase de sua carreira.
