F1: Russell avalia risco e recompensa de dividir equipe com Verstappen

George Russell comentou que uma possível parceria com Max Verstappen na Mercedes seria “mais uma situação de perde-perde” para o holandês. Mesmo assim, o britânico, que renovou seu contrato recentemente com a equipe após uma longa negociação, disse que aceitaria o desafio “com entusiasmo”.

“A vida é curta. Somos todos adultos. Aprendemos com essas experiências. Não é preciso ser melhor amigo do companheiro de equipe”, afirmou ele ao The Telegraph. “Senna e Prost não eram bons amigos e ainda assim terminaram um-dois. Lewis e Nico, um-dois. Lewis e Fernando é uma exceção notável, mas Lewis deveria ter vencido naquele ano [2007]”, declarou. “Max é um piloto incrível, não há como negar. É por isso que eu aceitaria o desafio de enfrentá-lo. Todos nós acreditamos que somos os melhores.”

Race winner George Russell (GBR) Mercedes AMG F1 W16 celebrates in parc ferme with second placed Max Verstappen (NLD) Red Bull Racing.
Foto: XPB Images

Russell e Verstappen tiveram atritos no fim de 2023 após um incidente no GP do Catar, mas, segundo ele, a relação entre os dois pe de bom convívio. “Nos cumprimentamos. Não conversamos muito, mas não nos ignoramos. Não perco o sono por causa disso, e com certeza ele também não”, disse.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, tentou atrair Verstappen após a saída de Hamilton, mas as negociações não avançaram e o holandês seguirá na Red Bull até pelo menos 2026. Russell revelou que as conversas do chefe com Verstappen atrasaram sua própria renovação e colocaram seu futuro em risco.

Com a renovação garantida por pelo menos mais um ano, Russell pode se tornar companheiro de Verstappen se a Mercedes optar por abrir mão de Kimi Antonelli futuramente. O britânico destacou que, nessa situação hipotética, o maior risco seria para Verstappen. “Se ele me vencesse, era o esperado; se perdesse para mim, seria uma grande derrota”, explicou.



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