A situação de Yuki Tsunoda na Red Bull voltou a ser tema de debate após o GP da Bélgica. Em Spa-Francorchamps, o piloto japonês voltou a sair zerado, e o campeão mundial de 2016, Nico Rosberg, foi enfático ao dizer que o tempo de Tsunoda pode estar se esgotando dentro da categoria.
“O relógio está correndo para ele. Ele precisa começar a entregar resultados agora e marcar pontos, porque é inacreditável que ele só tenha 10 pontos até agora no Mundial. É surreal. Está muito, muito longe do Max Verstappen”, afirmou Rosberg no podcast The F1 Show, da Sky Sports.
Apesar do resultado final ruim, Tsunoda chegou a mostrar bom ritmo em Spa. O japonês se classificou em sétimo, um de seus melhores desempenhos no ano, o que foi destacado por Rosberg como um ponto positivo: “O Yuki teve um fim de semana positivo porque se classificou em sétimo, o que foi um grande progresso para ele”, comentou. “Ele ficou bem mais próximo do Max. Então, acho que foi um sinal positivo.”

Rosberg também elogiou a postura do novo chefe da equipe, Laurent Mekies, no apoio ao piloto japonês. “Foi bonito ver o Mekies levantar o astral do Yuki, mostrando que ‘também nos importamos com você’, com um sinal positivo do pit wall e um sorriso depois da classificação.” Mesmo largando bem, Tsunoda terminou a prova apenas em 13º lugar.
O resultado foi afetado por uma falha estratégica da equipe, que o chamou tarde demais para o pit stop. O aviso veio quando o piloto já havia ultrapassado a entrada dos boxes — um erro que comprometeu definitivamente sua corrida e o levou para sua sexta etapa seguida fora dos pontos, já que a última vez que terminou dentro do top-10 foi no GP da Emília-Romanha, em maio.
O futuro de Tsunoda dentro da Red Bull segue indefinido. A Honda afirmou que o piloto vai finalizar a temporada com a equipe, entretanto, o nome do piloto está surgindo como possibilidade de reserva na Aston Martin ou de vaga na Haas ou Cadillac, apesar da última hipótese ser a menos provável.
