Um desejo de Max Verstappen para o GP da Itália de Fórmula 1, foi negado pela Red Bull Racing, que confirmou que não terá uma asa traseira específica para a corrida italiana neste próximo final de semana, apesar do desejo do holandês em contar com o recurso para melhorar a velocidade em linha reta no circuito de Monza.
No ano passado, o holandês enfrentou grandes dificuldades na pista italiana, largando apenas em sétimo e terminando em sexto, mais de trinta segundos atrás do vencedor Charles Leclerc da Ferrari. Na ocasião, Verstappen havia sugerido a criação de uma peça dedicada ao circuito para compensar a perda de desempenho.
“Não ajuda aqui o fato de não termos uma asa traseira especial para Monza. Isso não é o ideal, considerando a velocidade máxima. Nunca tivemos isso nos últimos anos, mas o carro era bom o suficiente para compensar. Agora talvez seja algo que tenhamos de fazer no futuro, mas a equipe fez uma escolha diferente e preferiu investir o dinheiro em outra área”, disse Verstappen após a corrida italiana no ano passado.
A Red Bull, no entanto, decidiu seguir outro caminho. Em vez de desenvolver uma peça exclusiva para Monza, a equipe adaptará o pacote de baixa carga aerodinâmica já utilizado em outras pistas, com foco em equilibrar velocidade e orçamento.
“Espero que vocês vejam algo parecido. Em Zandvoort usamos a maior asa traseira, em Monza será a menor, assim como todos os outros farão”, afirmou Paul Monaghan, engenheiro-chefe da equipe.
“Você pode discutir sobre a eficiência entre ter uma asa dedicada ou ajustar a de baixa carga, mas no fim das contas precisamos fechar as contas do ano dentro do limite orçamentário. Se outras equipes escolherem investir em asas específicas, é uma decisão delas”, completou o engenheiro.
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