Ralf Schumacher deu sua pitada sobre a acusação de George Russell de uma possível irregularidade no carro de Charles Leclerc no GP da Hungria. O ex-piloto de Fórmula 1 indicou que acha absurda a teoria do britânico.
No circuito de Hungaroring, o monegasco surpreendeu a todos ao conseguir a pole-position, sua primeira na temporada 2025. Entretanto, durante a corrida, foi perdendo rendimento e acabou ultrapassado pela dupla da McLaren e o titular da Mercedes, terminando e quarto e fora do pódio.
Após a bandeirada, Russell indicou especulações de que achou suspeito o piloto perder tanto rendimento e que o time italiano teria feito alguns ajustes no SF-25 para evitar uma possível desclassificação. Nisso, teria aumentado a pressão do pneu e mexido no ajuste do motor, então, o assoalho não seria muito desgastado.

Mas para Ralf, a acusação não faz sentido. “Quanto à pressão dos pneus, acho isso absurdo, pois o pneu, é claro, responderia muito mais rápido. Se colocasse muito ar para notar uma diferença de altura, como isso seria mensurável? É muito difícil. Depende muito da dinâmica. E então, a roda superaqueceria depois de três, quatro voltas. Você sabe disso pela classificação. Lá, a pressão dos pneus é diferente e mesmo assim você não fica mais alto”, comentou.
“Acho que se você for tão rápido no começo com muito combustível, o carro fica ainda mais baixo. Isso significa que você provavelmente destrói a parte de baixo nas primeiras 30 voltas. Isso não me parece possível. Acho que a Ferrari teve o problema de usar pneus duros pela primeira vez lá. E eles também têm a nova suspensão traseira. Acho que aconteceu algo que eles não previram”, concluiu.
