Ralf Schumacher acredita que o GP do Azerbaijão promete embaralhar a ordem estabelecida da Fórmula 1. Segundo o ex-piloto da categoria, as características do circuito urbano de Baku devem trazer dificuldades não só para equipes do pelotão intermediário, mas também para McLaren e Red Bull Racing.
Comparando o traçado à Mônaco, mas muito mais rápido, Schumacher destacou os trechos estreitos próximos ao centro histórico da cidade e o baixo nível de aderência, que, em sua visão, será um problema generalizado: “Baku é como Mônaco, só que muito rápido. É possível ultrapassar, embora seja preciso ter cuidado. Certas curvas, ou a distância entre os muros, são mais estreitas que o normal. Isso é especialmente verdade na parte da cidade antiga. Há também muito pouca aderência, o que sempre foi um problema. Isso também vale para a McLaren”, disse no podcast Backstage Boxengasse, da Sky Sports alemã.
O ex-piloto destacou ainda que as ondulações e zebras do circuito, podem comprometer o desempenho da Red Bull, mesmo após a evolução vista em Monza com a vitória de Max Verstappen: “Conseguir aderência e lidar com as zebras será novamente uma questão. Zebras e ondulações são um ponto em que Verstappen, com a Red Bull, vai ter dificuldades. Isso será complicado também em termos aerodinâmicos. Esse tipo de pista não facilita as coisas para eles”, acrescentou.

Schumacher lembrou que, apesar de Verstappen vir de uma vitória marcante em Monza, repetir o feito em Baku não será simples. Ele também apontou a Ferrari como candidata ao pódio, lembrando o histórico de Charles Leclerc no Azerbaijão: “Tudo certamente será misturado, porque acredito que a Ferrari também terá uma ótima chance na corrida”, completou.
Leclerc conquistou a pole position em todas as edições do GP do Azerbaijão desde 2021, embora ainda não tenha transformado nenhuma delas em vitória. No ano passado, o triunfo ficou com u companheiro de equipe, Oscar Piastri.
