F1: Problema “fantasma” em atualização da Mercedes explica queda de desempenho

Toto Wolff admitiu que uma atualização introduzida no W16 após o GP da Emília-Romanha criou um novo problema no carro, afetando o desempenho da equipe. A reversão para uma configuração anterior rendeu a George Russell seu primeiro pódio desde o Canadá, com um terceiro lugar no GP da Hungria, enquanto Kimi Antonelli finalmente quebrou sua sequência sem pontos na Europa.

Desde a atualização aplicada em Imola, Antonelli enfrentou dificuldades, ficando fora dos pontos nas seis corridas europeias anteriores. Somente em Budapeste, com uma estratégia de apenas um pit-stop, ele conseguiu terminar em 10º lugar. Wolff explicou à imprensa que a equipe tentou corrigir um problema com uma modificação mecânica, mas isso acabou introduzindo uma instabilidade no carro:

Third placed George Russell (GBR) Mercedes AMG F1 W16 in parc ferme.
Foto: XPB Images

“A atualização pode não ter resolvido o problema, mas deixou outra coisa se infiltrar no carro — uma instabilidade que tirou toda a confiança dos pilotos. Levamos algumas corridas para identificar isso. Além disso, fomos um pouco enganados pela vitória em Montreal, que nos fez pensar que não era tão grave. Removemos a atualização e voltamos a um desempenho sólido.”

Wolff também destacou que as simulações da equipe falharam em prever o verdadeiro impacto das mudanças. “Atualizações existem para trazer desempenho. Muitas simulações e análises são feitas antes de colocar peças no carro, e então elas se mostram completamente erradas. Você precisa voltar ao mundo analógico, testar no carro e ver o que acontece.

“Se não funciona como deveria, esse é o desafio para todos na Fórmula 1: como alinhar o mundo digital com a realidade? Esse caso nos mostrou mais uma vez como isso pode nos prejudicar”, concluiu ele.

 



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