John Elkann, presidente da Ferrari e um dos nomes mais influentes da Fórmula 1, chegou a um acordo milionário para encerrar uma disputa fiscal com as autoridades italianas. O empresário e seus irmãos aceitaram pagar US$ 214 milhões, relacionados à herança recebida após a morte da avó, em 2019, avaliada em cerca de US$ 953 milhões.
Além do valor do acordo, Elkann também se comprometeu a cumprir um ano de serviço comunitário. O entendimento põe fim a uma investigação criminal por fraude fiscal, embora o dirigente não tenha admitido qualquer culpa ao aceitar as condições.
Esse acerto agora precisa ser homologado por um juiz, que ainda definirá os detalhes da atividade comunitária que Elkann deverá desempenhar.

A influência do presidente da Ferrari vai muito além da F1. Além de comandar a marca italiana, ele também é presidente da Stellantis, conglomerado que reúne empresas como Fiat, Jeep, Peugeot, Subaru, Maserati, Alfa Romeo e Chrysler.
Elkann foi peça central na contratação de Lewis Hamilton para a Ferrari nesta temporada, movimento que, até aqui, não correspondeu às expectativas em termos de resultados, mas que o dirigente defendeu como uma decisão estratégica e não apenas de marketing.
