F1: “Poderia ter sido perigoso”, diz Red Bull sobre toalha no carro de Verstappen

A Red Bull avaliou o incidente envolvendo uma toalha solta no cockpit de Max Verstappen durante os treinos livres do GP da Hungria, sugerindo que a justificativa do holandês pode ter sido um exagero. O caso chamou a atenção pelo risco de segurança, mas resultou apenas em uma advertência branda da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

Durante a segunda sessão de treinos no Hungaroring, Verstappen percebeu uma toalha no espaço dos pés de seu RB21. O holandês saiu da linha de corrida na Curva 3, tirou as mãos do volante e jogou o objeto para fora da pista. Em depoimento aos comissários, Verstappen explicou: “Era apenas uma toalha que usamos para limpar o rosto ao voltar aos boxes. Ela ficou no carro quando saí. Em vez de deixá-la voar entre meus pés, o que seria perigoso, saí da linha e a descartei da forma mais segura possível. Acho que os comissários entenderam.”

Max Verstappen (NLD) Red Bull Racing RB21.
Foto: XPB Images

A FIA aceitou a explicação, classificando o caso como menos grave do que se fosse um objeto rígido, mas advertiu a equipe por liberar o carro em “condição insegura”. Apesar da resolução branda, Steve Knowles, engenheiro sênior de estratégia da Red Bull, admitiu que o argumento de Verstappen pode ter sido um “exagero”. Em entrevista ao podcast The Inside Track, ele afirmou:

“Revisei nossos registros procurando algo similar e não encontrei. A intenção das punições é servir de alerta para evitar situações perigosas. É fato que qualquer objeto solto no cockpit é um risco. Dizer que a toalha poderia ter obstruído os pedais é um pouco forçado, mas, em um cenário extremo, poderia ter sido perigoso.”

“Foi justo emitirem um aviso leve, mas que serve de lembrete para todas as equipes. Temos a responsabilidade de garantir que o cockpit esteja livre de itens soltos”, finalizou ele.



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