Após um GP do México de 2022 repleto de preocupações com a segurança, os organizadores tomaram medidas para tornar o ambiente do paddock mais seguro neste ano. A mudança foi recebida com satisfação pelos pilotos, embora haja opiniões divergentes sobre como manter o esporte acessível aos fãs.
No evento de 2022, a FIA investigou o GP do México por alegadas violações de segurança. Pilotos, como Pierre Gasly, enfrentaram problemas com a multidão excessiva, relatando que fãs até mesmo bateram nas portas da hospitalidade normalmente trancada e mexeram em sua mochila.
Em resposta, os organizadores, em colaboração com a FIA e a Fórmula 1, decidiram limitar o acesso ao paddock este ano. O objetivo é permitir que pilotos e outros trabalhadores possam voltar ao trabalho “normal”.
Guanyu Zhou falou sobre a importância de dar espaço aos pilotos: “Estamos todos aqui para fazer um trabalho, e no ano passado estávamos lutando apenas para ir do escritório do nosso engenheiro para a garagem sem que as pessoas pulassem em nós.”
George Russell expressou sentimentos semelhantes, “É ótimo ter toda a paixão que os fãs mexicanos têm, mas também é preciso dar algum espaço aos pilotos para que possamos fazer nosso trabalho.”
Yuki Tsunoda foi breve, “Para mim, está mais fácil e eu gosto disso”. Pierre Gasly concordou com o comentário do seu ex-colega de equipe, um ano depois de suas próprias preocupações serem levantadas.
Alexander Albon, no entanto, apresentou uma perspectiva mais aberta. “É um tema delicado. Acho que precisamos tornar o nosso esporte o mais acessível possível, então não vejo um grande problema com as pessoas estando no paddock. Mas, claro, existem limitações.”
A nova política de segurança tem como objetivo equilibrar o entusiasmo dos fãs e as necessidades de trabalho dos pilotos. Com a temporada de 2023 já definida em termos de campeão, essas mudanças de segurança podem ser um teste para os futuros eventos da F1, já que a busca pelo equilíbrio entre acessibilidade e segurança continua.
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