Oscar Piastri descreveu seu Grande Prêmio de São Paulo como uma sessão de testes prolongada após se envolver em um tumulto na primeira volta da corrida. Piastri foi atingido no Esse do Senna por Kevin Magnussen, que rodou após um contato na curva com Alex Albon. O carro de Piastri sofreu danos na traseira e, durante o período de Safety Car e a subsequente suspensão da corrida, ele ficou uma volta atrás dos demais competidores.
Isso significou que ele reiniciou a corrida saindo dos boxes na última posição e com uma volta de desvantagem para todos os adversários, com exceção de Daniel Ricciardo, da AlphaTauri.
Piastri comentou sobre o incidente: “Pisei no freio para a Curva 1, olhei no espelho, vi um pneu voando pelo ar, pensei que não parecia muito bom, e tive um impacto depois disso. É uma pena, claro, nada que eu pudesse ter feito, mas quando você se classifica em posições desse tipo, fica mais exposto a esse tipo de situação.”
O piloto australiano da McLaren aproveitou a oportunidade para aprender mais, mesmo após o incidente, dizendo: “Não foi tarefa fácil, mas consegui ter mais 70 voltas que de outra forma não teria tido. Aprendi muito para quando voltar no próximo ano.”
Ele explicou que após a corrida classificatória, tinha algumas áreas claras que queria melhorar e que aproveitou a oportunidade para experimentar diferentes ajustes no carro. Ele reconheceu a raridade de ter essa oportunidade de teste, especialmente devido à falta de testes na Fórmula 1.
