F1: Piastri, Hulkenberg e Gasly opinam sobre possíveis mudanças nas corridas Sprint

A proposta de aumentar o número de corridas Sprint no calendário da Fórmula 1, voltou a gerar debate entre os pilotos. Durante o final de semana do GP do Azerbaijão, Oscar Piastri, Nico Hulkenberg e Pierre Gasly, foram questionados sobre as ideias levantadas por Stefano Domenicali, CEO da categoria, que incluem mais corridas Sprint, menos treinos livres e até a polêmica introdução de grids invertidos.

Hulkenberg se mostrou receptivo às mudanças, mas alertou para a necessidade de equilíbrio: “Sou fã das corridas Sprint. Acho que depende da escolha das pistas, pois algumas são mais adequadas que outras. Precisamos do nosso tempo de treinos livres, para buscarmos a perfeição e a performance máxima. Não é fácil encontrar esse equilíbrio, mas estou sempre aberto a mudanças”, disse o piloto da Sauber.

Piastri, da McLaren, adotou uma posição mais cautelosa: “Adicionar mais corridas Sprint não é necessariamente uma má ideia, mas não acho que precisamos ou queremos isso todo fim de semana”, afirmou o australiano, atual líder do campeonato.

Já Gasly prefere manter o formato atual: “Eu ficaria feliz em deixar como está. Talvez eu mude de opinião no futuro, mas, por enquanto, prefiro o formato atual”, acrescentou o piloto da Alpine.

F1 2025, Fórmula 1, GP da Itália, Monza
Foto: XPB Images

Sobre a hipótese de grids invertidos, a rejeição foi quase unânime. Hulkenberg destacou a importância de preservar a essência da Fórmula 1: “Grid invertido… honestamente, não sei. É um desafio que a F1 enfrenta, melhorar o entretenimento, mas sem perder o lado da performance. O DNA do esporte precisa ser mantido”.

Gasly chegou a brincar com a ideia, citando o momento competitivo da Alpine: “Eu não me importaria com grid invertido este ano”, ironizou, antes de concordar com Hulkenberg: “Precisamos preservar o DNA do esporte. Os formatos que temos hoje são bons, dão tempo para trabalhar no carro e otimizá-lo para a sessão de classificação”, acrescentou.

Piastri, por sua vez, foi direto: “Acho que grids invertidos são uma má ideia. O que menos queremos é ver resultados importantes decididos por esse tipo de formato”, finalizou o australiano.



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