Sergio Pérez disse acreditar que “nenhum piloto consegue sobreviver” dentro da Red Bull. O mexicano, que deixou o time ao final da temporada 2024, afirmou compreender as dificuldades enfrentadas por quem ocupa o segundo assento ao lado de Max Verstappen, tetracampeão com a equipe austríaca.
Em entrevista à Sky F1, Pérez mostrou empatia por Liam Lawson e Yuki Tsunoda, que o sucederam. “Não gosto de criticar os pilotos que estão lá, porque já estive naquela posição. Sei exatamente pelo que eles estão passando. No momento em que assinei minha saída da Red Bull, quando chegamos a um acordo, eu pensei: ‘Coitado do cara que vier para cá’.”
Nos bastidores, o nome do franco-argelino Isack Hadjar, que tem se destacado na Racing Bulls, é mencionado como potencial reforço da Red Bull para o próximo ano, substituindo Tsunoda, que está apresentando um desempenho muito abaixo do companheiro de equipe. Pérez, no entanto, acredita que seria um erro para o jovem:

“É um lugar muito difícil”, destacou o mexicano. “Obviamente, ficar ao lado do Max é muito difícil, mas ficar ao lado do Max na Red Bull é algo que as pessoas não entendem. Há tantas coisas que eu poderia contar, mas é simplesmente um trabalho muito difícil para um piloto. Não há piloto que consiga sobreviver lá.”
Segundo ele, o problema independe do talento do companheiro escolhido. “Não importa se você traz Hamilton, Leclerc… quem quer que você traga, vai ter dificuldades enormes”, completou.
Após um ano fora, Pérez retorna ao grid em 2026, com a Cadillac. Ele terá Valtteri Bottas como novo companheiro.
