Jolyon Palmer analisou o desempenho de Lando Norris no GP do Azerbaijão de Fórmula 1, e discordou da avaliação do chefe da McLaren, Andrea Stella, que havia afirmado que a equipe simplesmente não foi rápida o suficiente ao longo do final de semana em Baku. Para o ex-piloto de F1, um pit stop lento foi determinante para que o britânico terminasse apenas em sétimo.
Segundo Palmer, Norris poderia ter brigado por um quinto lugar ou até mais: “Ele estava indo longe na corrida junto com Yuki Tsunoda, tentando fazer o ‘overcut’ em Charles Leclerc e Liam Lawson. Todos sairiam muito próximos. Ele teria saído à frente de Leclerc, o que lhe permitiria também ultrapassar Tsunoda e ser o primeiro carro atrás de Lawson. Isso faria uma grande diferença para Norris naquele dia”, afirmou em análise para a F1 TV.
Palmer destacou que, sem o atraso no pit stop, Norris teria condições de superar Lawson e talvez alcançar Kimi Antonelli: “Provavelmente seria um quinto lugar, possivelmente até melhor em um dia milagroso, mas pelo menos quinto para Lando. Foram quatro pontos perdidos por causa de um pit stop lento da McLaren novamente. Realmente duro para Norris”, acrescentou.

Stella, por outro lado, minimizou o peso do erro da equipe nos boxes, reforçando que a limitação esteve no desempenho do carro: “O pit stop em si não fez diferença, porque terminaríamos praticamente na área do Leclerc. Para mim, o ponto mais importante é que o carro não foi rápido o suficiente. Com um carro rápido, poderíamos ter ultrapassado, ter ar livre e usar todo o potencial”, disse ele.
O GP do Azerbaijão marcou um final de semana difícil para a McLaren. Oscar Piastri abandonou logo na primeira volta após bater sozinho na barreira de proteção, enquanto Norris garantiu apenas seis pontos. Foi a primeira vez desde o GP de Las Vegas de 2023 que a equipe pontuou tão pouco em um fim de semana de corrida.
