Esteban Ocon, piloto da Haas, compartilhou um episódio um tanto quanto estranho que viveu com um jornalista, destacando a invasão de sua privacidade fora das pistas. A fama crescente dos pilotos da Fórmula 1, que hoje são quase tão populares quanto estrelas do pop ou atores, resulta em uma grande demanda da mídia por informações e imagens pessoais dos atletas. Em uma entrevista ao GPblog, Ocon detalhou como foi abordado por um jornalista de forma excessiva.
Ocon contou que o jornalista em questão foi além dos limites, indo até a casa de seu primo e tirando fotos de cima do jardim, como se fosse necessário invadir a vida pessoal do piloto para conseguir uma história: “Alguém foi até a casa do meu primo e estava tirando fotos do topo do jardim, basicamente para fazer uma história ou seja lá o que fosse”, afirmou Ocon. Para ele, o que aconteceu foi uma falta de respeito, uma vez que a invasão de sua privacidade chegou a um ponto que o deixou desconfortável. “Eu lembro do cara me mostrando as fotos e eu fiquei tipo, ele nem estava pensando que isso era um problema, sabe?”, disse ele.
Apesar de ser uma figura de destaque no esporte, Ocon mantém sua vida pessoal simples e ainda é muito próximo da sua família e amigos de longa data: “Ainda ando com as mesmas pessoas com quem andava sete, oito, nove anos atrás. E antes de estar na F1, continuo muito próximo da minha família e, sim posso fazer as mesmas coisas de antes”, afirmou o piloto, que se orgulha de não ter mudado por causa da fama.
Em relação aos fãs, Ocon mencionou que, na maioria das vezes, eles são respeitosos e apenas buscam um momento para tirar fotos ou pedir autógrafos: “Sempre foi tranquilo. A maioria dos nossos fãs são pessoas que se importam com a gente e não são muito invasivas. Vai ter uma foto aqui, outra ali, mas depois do jantar, essas coisas. Eu já enfrentei, na maioria das vezes, pessoas realmente legais e apaixonadas pelo esporte”, acrescentou.
Ocon também fez uma reflexão sobre a popularidade crescente da Fórmula 1: “Com certeza. Quando eu comecei em 2016 ou 2017, até agora, é uma diferença louca. A categoria ‘explodiu’ de uma maneira boa. Isso é realmente muito bom”, completou.
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