F1: O que observar no GP da Itália 2025 em Monza

A Fórmula 1 chega ao seu tradicional palco em Monza neste domingo (7) para o Grande Prêmio da Itália 2025, com promessa de fortes emoções. Max Verstappen parte da pole position, mas os rivais diretos ao título, Lando Norris e Oscar Piastri, largam logo atrás e prometem acirrar a disputa. Além disso, a Ferrari corre em casa diante da torcida, Lewis Hamilton terá de reagir após punição, e o traçado do “Templo da Velocidade” pode transformar a corrida em um verdadeiro jogo estratégico de paciência.

Verstappen e a pressão sobre McLaren
O holandês da Red Bull cravou a pole com um tempo histórico, 1min18s792, o mais rápido da história da Fórmula 1 em velocidade média. Norris e Piastri, separados por 34 pontos no campeonato, terão de lidar não apenas com a rivalidade interna, mas também com a presença de Verstappen à frente. O desafio para a McLaren será equilibrar risco e recompensa na busca por pontos cruciais na luta pelo título.

Ferrari alimenta esperanças com Leclerc
Os tifosi terão Charles Leclerc como principal candidato a levar a Ferrari ao pódio em casa. O monegasco parte da quarta posição e acredita que a velocidade de reta pode ser uma arma contra os rivais. Atrás dele, Kimi Antonelli, da Mercedes, vive a chance de um grande resultado, largando da sexta posição após mostrar consistência no Q3.

Lewis Hamilton (GBR) Ferrari SF-25.
Foto: XPB Images

Hamilton em busca de recuperação
Vivendo sua primeira experiência como piloto da Ferrari em Monza, Lewis Hamilton foi punido em cinco posições por infração no GP da Holanda e parte apenas da décima posição, apesar de ter feito o quinto melhor tempo na classificação. A expectativa é de que o britânico mostre força em ritmo de corrida, onde tradicionalmente se destaca, e busque minimizar os danos com uma recuperação sólida.

Williams mira pontos mesmo fora do top 10
A Williams chegou à Itália com confiança após um forte resultado em Zandvoort, mas não conseguiu repetir o desempenho em classificação. Carlos Sainz larga em 13º e Alexander Albon em 14º. Ainda assim, a equipe acredita que o ritmo de corrida pode permitir uma boa recuperação, já que historicamente tem mostrado desempenho mais consistente aos domingos do que nas tomadas de tempo.

O risco dos trens de DRS
Em Monza, o vácuo e o uso da asa móvel podem ser determinantes, mas também armam armadilhas. Quando os carros ficam presos em um “trem de DRS”, a ultrapassagem se torna improvável. Gabriel Bortoleto, que larga em sétimo com a Sauber, foi um dos destaques em velocidade de reta na classificação e pode se tornar peça-chave nesse cenário, defendendo posições contra máquinas teoricamente mais rápidas.

Com clima estável e previsão de sol, a expectativa é de que estratégia, paciência e ousadia definam o GP da Itália. A largada está marcada para as 10h (horário de Brasília), e o F1Mania.net acompanha tudo em tempo real.



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