A Fórmula 1 viveu um domingo histórico no GP da Hungria 2025. Com uma chegada eletrizante, Lando Norris resistiu à pressão intensa do seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, e cruzou a linha de chegada apenas 0s698 à frente, garantindo a 200ª vitória da McLaren na categoria. Foi a chegada mais apertada de uma corrida sob bandeira verde na temporada.
A McLaren dominou mais uma vez o fim de semana, conquistando sua quarta dobradinha consecutiva, algo que a equipe britânica só havia alcançado antes em 1988, com Alain Prost e Ayrton Senna. A vitória deste domingo marcou também o 13º triunfo da equipe no Hungaroring, ampliando a liderança como a equipe mais vitoriosa na história da pista.

Norris, que já havia terminado em segundo lugar nas edições de 2023 e 2024 do GP da Hungria, finalmente subiu ao topo do pódio, coroando um fim de semana perfeito que incluiu um pit stop relâmpago de 1s9, o mais rápido registrado em 2025 até agora. Com o segundo lugar, Piastri soma agora oito vitórias e oito segundos lugares na Fórmula 1. No ano passado, o australiano havia vencido a prova após ultrapassar Norris na reta final.
O pódio foi completado por George Russell, que garantiu o terceiro lugar e deu à Mercedes o sexto pódio da temporada. Pelo segundo ano consecutivo, todas as posições do pódio foram ocupadas por carros equipados com unidades de potência Mercedes. Charles Leclerc, que largou na pole position com a Ferrari, terminou apenas em quarto lugar, mantendo a estatística negativa de cinco anos seguidos em que o pole do GP da Hungria não vence a corrida.

Fernando Alonso, da Aston Martin, teve um bom desempenho e cruzou em quinto lugar, conquistando o melhor resultado da equipe na temporada. O espanhol mantém uma sequência impressionante: marcou pontos em 13 das últimas 14 edições do GP da Hungria. Logo atrás, Gabriel Bortoleto fez história com a Sauber. O brasileiro finalizou em sexto, conquistando seu terceiro resultado nos pontos nas últimas quatro corridas e o melhor resultado da equipe na Hungria desde 2007, quando Nick Heidfeld foi ao pódio.
Lance Stroll terminou em sétimo, repetindo o bom desempenho recente da Aston Martin. Liam Lawson, com a Racing Bulls, foi o oitavo colocado e novamente terminou como o melhor piloto de uma equipe ligada à Red Bull. Max Verstappen completou apenas em nono lugar, distante 1 minuto e 12 segundos do vencedor, e agora amarga quatro corridas consecutivas fora do pódio. Kimi Antonelli, da Mercedes, fechou o top 10, marcando apenas o seu segundo resultado entre os dez primeiros nas últimas oito etapas.

Mais atrás, Isack Hadjar terminou em 11º com a Racing Bulls, enquanto Lewis Hamilton, em uma corrida difícil, ficou apenas em 12º lugar com a Ferrari, registrando seu pior resultado na Hungria em 15 anos. Nico Hulkenberg, da Sauber, cruzou em 13º e segue sem pontuar no circuito húngaro desde 2016.
Entre os pilotos da Alpine, Franco Colapinto e Pierre Gasly foram os últimos classificados, em 17º e 18º, respectivamente. A prova contou com apenas um abandono, de Oliver Bearman, da Haas, marcando a única desistência nas últimas duas etapas.
Com o resultado, a McLaren encerra a primeira parte da temporada em alta, mantendo-se como referência no campeonato e escrevendo um capítulo histórico na Fórmula 1.
