Lando Norris afastou qualquer ideia de irregularidade no toque com Oscar Piastri na primeira volta do GP de Singapura de Fórmula 1. O contato ocorreu na curva 3 depois que Norris teve um toque prévio em Max Verstappen, o que danificou sua asa dianteira e o empurrou em direção ao outro MCL39.
Piastri, que não tinha ciência do primeiro toque, reclamou pelo rádio da equipe, mas a McLaren optou por não intervir e os comissários da FIA não abriram investigação sobre o episódio. A colisão não impediu que Norris terminasse em terceiro e Piastri em quarto, resultado que reduziu a vantagem do australiano no campeonato para vinte e dois pontos, com seis etapas pela frente.
O britânico comentou também sobre a prova extenuante no circuito de Marina Bay e seu estado físico no fim de semana: “Não muito mal, não muito mal. Eu poderia correr de novo”, disse Norris, afirmando que, apesar de não estar 100% de saúde, deu o máximo durante a corrida.
Norris avaliou o desempenho e as disputas ao longo da prova, afirmando que houve diversas trocas de posição e batalhas lado a lado, mas que a falta de oportunidades de ultrapassagem limitou suas chances: “Dei tudo hoje, fiquei próximo em alguns momentos, algumas boas disputas lado a lado, mas foi muito difícil ultrapassar, uma pena, porque o ritmo estava forte e eu teria gostado de tentar pressionar mais George (Russell)”, disse ele.
O piloto britânico também celebrou a conquista coletiva da McLaren, com a equipe garantindo o bicampeonato de construtores, a primeira vez desde 1991 que o time conquista dois títulos consecutivos: “Estou satisfeito com o dia, ganhei duas posições e, como equipe, vencemos o campeonato de construtores novamente. Isso é o que mais me deixa feliz”, afirmou.
Sobre o toque com Piastri, Norris descreveu as condições do circuito e defendeu a natureza do incidente: “A pista estava escorregadia e ainda molhada em vários trechos, mas é corrida. Coloquei por dentro, fiz uma pequena correção, mas nada além disso, foi uma disputa limpa”, acrescentou.
Por fim, ele reforçou que queria ter pressionado mais os rivais, mas considerou que fez tudo o que estava ao alcance: “Queria ter dado um pouco mais, queria mais oportunidades de ultrapassagem, mas sinto que fiz tudo que podia hoje”, finalizou o piloto da McLaren.
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