F1: Norris minimiza chance perdida após classificação em Baku

Lando Norris não demonstrou frustração com o resultado na sessão de classificação para o GP do Azerbaijão de Fórmula 1, em Baku, apesar de ter perdido a chance de disputar a pole position. O piloto da McLaren, que largará em sétimo, explicou que a escolha de ir para a pista antes dos concorrentes acabou prejudicando sua volta decisiva.

“Não considero que foi uma oportunidade perdida, porque eu fiz tudo o que podia”, afirmou Norris. “Se eu tivesse vencido todas as corridas até agora, seria campeão, mas não aconteceu. As condições estavam complicadas. Fui o primeiro a ir para a pista, e no fim isso foi a decisão errada. Se tivesse ocorrido uma bandeira amarela atrás de mim, ninguém estaria me fazendo essa pergunta”.

O britânico destacou que a estratégia da equipe parecia correta no momento, mas o cenário mudou rapidamente: “Às vezes dá certo, às vezes não. Achamos que era a melhor opção. Só que começou a garoar de novo antes da última tentativa, e sair primeiro se mostrou incorreto. É algo para aprendermos. Toda semana existe a chance de largar na pole, e hoje não conseguimos, mas foi uma questão de circunstâncias”, disse ele.

Pensando na corrida, Norris admitiu que será difícil lutar pela vitória contra Max Verstappen: “Acho que temos ritmo para brigar, mas ele está muito rápido, foi veloz o final de semana todo. Eles (Verstappen e Red Bull Racing) podem vencer aqui como venceram em Monza. Não sei se teremos condições de ganhar, mas vamos tentar lutar pelo pódio. Há alguns carros fora de posição, embora o tempo de volta de Carlos (Sainz, da Williams) tenha sido muito bom. Não é um circuito fácil para ultrapassar”, acresecentou.

Norris também destacou a importância de estudar os dados de Oscar Piastri, que larga logo atrás: “Não fiz muitas simulações de corrida, tenho várias dúvidas a responder ainda. Preciso analisar os ‘long runs’ do Oscar para entender melhor o comportamento do carro e os problemas que podemos enfrentar. Vai ser uma noite longa, mas o ritmo está lá, perto do que precisamos”, completou o britânico.