Lando Norris rebateu a sugestão de que sua quebra no GP da Holanda de Fórmula 1, deveria ser vista como algo ‘inevitável’, diante dos altos padrões de desempenho da McLaren. O britânico ocupava a segunda posição em Zandvoort quando um problema, descrito pelo chefe Andrea Stella como uma falha ‘no lado do chassi’, encerrou prematuramente sua corrida.
Com isso, Oscar Piastri seguiu livre até a vitória, ampliando para 34 pontos a vantagem sobre o companheiro na disputa pelo título. Para Norris, no entanto, o abandono não reflete uma tendência de falta de confiabilidade: “Nem de longe, porque acho que a equipe e a HPP (Mercedes, fornecedora de motores) fizeram um trabalho muito bom nos últimos dois anos. Tivemos praticamente falhas mínimas… Este pode ser o primeiro que me lembro que nos custou pontos ou qualquer coisa assim”, disse ele.
Questionado se quebras como a de Zandvoort seriam algo natural em algum momento, o piloto foi categórico: “Não é inevitável neste ponto, porque todos trabalham com padrões tão altos que não esperamos nada desse tipo. Por isso é mais uma questão de falta de sorte. Não é como nos velhos tempos, quando você praticamente quebrava a cada duas corridas. Hoje não esperamos isso. Foi só frustrante, azar e nada mais”, acrescentou.

O diagnóstico de Stella isentou a fornecedora Mercedes High Performance Powertrains, cuja confiabilidade vinha sendo colocada em dúvida após problemas recentes enfrentados por Williams e Aston Martin. Para Norris, a boa notícia é que o abandono não deve resultar em uma possível penalidade de grid em Monza, caso o problema fosse de motor e obrigasse a algumas trocas de componentes, permitindo que ele parta para o GP da Itália focado em reduzir a diferença para Piastri na luta pelo título no campeonato.
