O relacionamento entre a Fórmula 1 e a Sky Sports tem gerado tensões dentro do paddock da categoria. Embora não seja novidade, irritações sobre o comportamento de alguns apresentadores do canal voltaram a surgir, especialmente após incidentes como a confrontação entre o ex-piloto e campeão na F1 em 2016, Nico Rosberg e Jos Verstappen, pai de Max Verstappen, durante uma recente transmissão ao vivo. Esse episódio gerou desconforto nos altos níveis do esporte, com diversas fontes internas mencionando a insatisfação, que se intensificou após uma cobertura desequilibrada da Sky sobre Lance Stroll, piloto da Aston Martin.
Essa relação da F1 com a Sky Sports é marcada por contratos multimilionários e direitos exclusivos de transmissão, o que confere ao canal uma posição de grande poder dentro da categoria. Em 2022, a Sky renovou seu contrato com a Fórmula One Management (FOM) até 2029, garantindo os direitos exclusivos de transmissão e atingindo milhões de telespectadores por corrida. Esses contratos fazem da Sky Sports a maior e mais importante parceira de mídia da Fórmula 1, um status que é difícil de ser ignorado, mesmo diante das críticas atuais.
A Sky tem acesso privilegiado às entrevistas com pilotos, transmissões de rádios das equipes e até mesmo aos ‘gridwalks’, colocando os jornalistas da emissora frequentemente em uma posição vantajosa, sendo muitas vezes os primeiros a divulgar notícias e informações relevantes. Contudo, o fato de o canal ter acesso direto a praticamente todas as equipes e de operar de maneira tão integrada à F1, gera desconforto em várias áreas do paddock.
Mesmo com as críticas e do mal-estar gerado por algumas atitudes dos apresentadores, a realidade é que a Fórmula 1 não pode ignorar o poder da Sky Sports. O impacto financeiro e a abrangência do canal garantem que, mesmo com a insatisfação de algumas equipes e figuras do esporte, o canal continuará a ser uma peça fundamental na divulgação e cobertura da F1 até pelo menos 2029.
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