O futuro de Yuki Tsunoda na Fórmula 1 continua bastante incerto. Após uma temporada difícil este ano como companheiro de equipe de Max Verstappen na Red Bull Racing, o japonês encara dúvidas sobre seu destino para 2026. A chegada de Jak Crawford como piloto reserva da Aston Martin parece, à primeira vista, fechar a porta para uma possível vaga na equipe britânica, que passará a usar motores Honda a partir do próximo ano, mas a situação pode não ser tão definitiva assim.
De acordo com o GPblog, a chance de Tsunoda permanecer na Red Bull Racing praticamente acabou. O nome mais forte para ocupar a vaga ao lado de Verstappen em 2026 seria o do francês Isack Hadjar, atualmente correndo na Racing Bulls e considerado atualmente o principal candidato dentro do grupo.
Uma alternativa para o japonês seria o retorno à própria Racing Bulls, algo que antes parecia improvável, mas agora é visto como uma possibilidade concreta. Segundo a publicação, os dirigentes da Red Bull ainda não decidiram se preferem Tsunoda ou Liam Lawson como piloto titular na equipe-irmã em 2026, ou até mesmo se manteriam ambos, com o jovem Arvid Lindblad como reserva.
Essa última hipótese, no entanto, é tida como menos provável, especialmente após a boa impressão deixada por Lindblad ao pilotar o carro de Verstappen no TL1 do GP do México.
Caso Tsunoda não consiga uma vaga dentro da estrutura da Red Bull, suas opções na F1 se tornam limitadas. O japonês poderia assumir como piloto reserva, e a Honda, sua parceira de longa data, teria interesse em vê-lo justamente na Aston Martin, equipe com a qual a montadora japonesa terá parceria técnica como fornecedora de motores a partir de 2026.

Por enquanto, a Aston Martin afirma não ter nada definido sobre sua formação de pilotos além dos já confirmados Fernando Alonso e Lance Stroll como titulares, além de Crawford como reserva. No entanto, o GPblog destaca que não há uma definição de que a equipe limitará seu quadro apenas a esses três nomes.
A Aston Martin, historicamente, costuma contar com mais de um piloto de testes e reserva. Nesta temporada, Felipe Drugovich e Stoffel Vandoorne exerceram essas funções. O brasileiro seguirá para a Fórmula E, enquanto o futuro do belga ainda não está definido.
Então, mesmo que as portas da Red Bull pareçam se fechar, a ligação entre Honda e Aston Martin pode representar a última esperança de Tsunoda permanecer no paddock da Fórmula 1 em 2026.
