Kimi Antonelli tem todo o apoio da Mercedes no período difícil que enfrentou na Fórmula 1. Bradley Lord, chefe de comunicação e representante do time, reforçou que a equipe sempre fez questão de retomar a confiança do piloto.
O estreante italiano impressionou no início do campeonato com os bons resultados alcançados – inclusive, no Canadá, conseguiu subir ao pódio. Entretanto, após Montreal, entrou em uma onda de má performance e terminou zerado por três provas consecutivas.
O cenário se reverteu quando terminou em décimo no GP da Hungria, e durante toda a fase complicada, a Mercedes fez questão de estar ao lado do jovem italiano de 18 anos.
“Sabemos que uma temporada de estreia tem altos e baixos e é cheia de aprendizado, e esses serão os aprendizados positivos, as surpresas positivas e também os momentos mais difíceis. Como era de se esperar, onde o carro se tornou mais difícil e ambos os pilotos estão sem confiança e capacidade de se comprometer com o carro na curva, isso também tem sido uma luta para ele”, disse.
“Isso custou a confiança dele e o retrocesso no desempenho que vimos significou que estamos mais vulneráveis a essas saídas precoces e às classificações do que no início da temporada. Portanto, esse é certamente um momento difícil para a equipe como um todo e para ele em particular. Acho que o ponto principal é que já dissemos isso, antes de tudo, é o carro que não existe, não há dúvidas ou falta de nada por parte do Kimi, além da experiência que ele ainda não tem e ainda não teve a oportunidade de adquirir”, seguiu.
“Portanto, nossa abordagem é incentivá-lo a aprender com essas experiências, em vez de focar nos resultados e, em seguida, focar no processo de recuperar essa confiança e esse desempenho. Isso vem de passar tempo com a equipe, passar tempo com os engenheiros, realmente entender o que estamos fazendo com o carro e como ele pode extrair o máximo dele. Para nós, a prioridade é dar a ele um carro com o qual ele possa expressar o talento que sabemos que ele tem e continuar a realizar o potencial que sabemos que também existe”, emendou.
“Portanto, há total honestidade sobre onde estamos e o que podemos melhorar, e, em seguida, total apoio nesse processo de aprimoramento e no lado técnico para dar aos pilotos a ferramenta de que precisam para entregar desempenho e, em seguida, para que eles alcancem esse desempenho”, continuou.
“Acho que todo ser humano reage positivamente ao saber que tem o apoio e a crença da sua equipe, e que esse grupo tem fé neles. Isso não impede conversas honestas sobre se as coisas não estão atingindo os objetivos e coisas assim. Não estou dizendo que seja o caso do Kimi, estou apenas falando em termos gerais. Mas sim, todo ser humano reage a esse tipo de sentimento positivo de apoio e de fazer parte de uma equipe e de um esforço coletivo, então foi assim durante toda esta primeira temporada”, pontuou.
“Foi assim na temporada passada, assim como enquanto estávamos construindo isso. Acho que você não precisa se perder muito no momento, dar um passo para trás e ver tudo isso como parte de uma curva de aprendizado e uma trajetória de desenvolvimento, que é o que este ano representa”, encerrou.
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