Helmut Marko afirmou que a Red Bull Racing tem até outubro para definir quem será o companheiro de Max Verstappen a partir da temporada 2026 da Fórmula 1. O consultor da equipe destacou que a escolha exige cautela, já que a pressão em um time de ponta pode comprometer pilotos ainda em desenvolvimento.
A vaga ao lado de Verstappen segue sendo um desafio para a equipe de Milton Keynes. Desde 2021, quando Sergio Perez chegou para trazer estabilidade, a Red Bull não encontrou consistência em seu segundo carro. Após queda de rendimento em 2024, o mexicano foi substituído por Liam Lawson, que não conseguiu se adaptar e acabou devolvido à Racing Bulls após apenas duas etapas sem pontos no início deste ano.
Yuki Tsunoda assumiu o posto, mas também não convenceu. O japonês somou apenas doze pontos em treze corridas este ano, ocupando o P19 na classificação de pilotos e precisa reagir para evitar ser demitido no final de 2025.
Nesse cenário, Isack Hadjar surge como forte candidato. O francês de vinte anos conquistou um pódio impressionante em Zandvoort e soma mais pontos sozinho (37 pontos e ocupando o P10 entre os pilotos) do que Tsunoda desde sua estreia na Red Bull Racing. Ainda assim, há a possibilidade de que a equipe prefira dar mais tempo de desenvolvimento ao jovem na Racing Bulls.

Lawson também não está totalmente descartado, especialmente com a chegada de Laurent Mekies ao cargo de chefe de equipe, substituindo Christian Horner. A mudança de gestão pode trazer uma abordagem menos imediatista e abrir espaço para uma segunda chance ao neozelandês.
Marko, no entanto, reforça que experiência será determinante na decisão, citando as dificuldades enfrentadas por Kimi Antonelli na Mercedes: “Ele precisa ter uma certa bagagem. A pressão é muito maior em uma equipe de ponta, como podemos ver na Mercedes”, afirmou.
Sobre Hadjar, o austríaco manteve cautela, mas confirmou o prazo: “Vamos ver. Temos até outubro para tomar essa decisão”, finalizou Marko.
