Nigel Mansell acredita que a Mercedes vai desenvolver um “pacote fantástico” para as novas regras de motores em 2026, mas classificou as mudanças como “um pouco preocupantes”. A partir da próxima temporada, a categoria adotará uma divisão igualitária entre combustão interna e energia elétrica (50% para cada), um dos maiores passos da F1 em direção à eletrificação.
Em entrevista à Aceodds, Mansell destacou a imprevisibilidade do cenário: “É uma pergunta incrível, e se você tiver uma bola de cristal, pode ganhar muito dinheiro. Com tantas mudanças nas regulamentações para 2026, ninguém sabe o que nos espera. Max Verstappen disse da melhor forma: até a primeira corrida na Austrália, ninguém vai saber quem tem o melhor pacote.”

Apesar das incertezas, a Mercedes é apontada como favorita por grande parte do paddock, incluindo Mansell. A equipe dominou no início da era turbo-híbrida em 2014, muito comparada com o regulamento que entrará em vigor. Por isso, o britânico acredita que a equipe pode repetir o feito.
Mansell também citou a Aston Martin como possível concorrente de peso, especialmente com a chegada do designer Adrian Newey, que iniciou seus trabalhos em maio deste ano: “Eles podem começar muito fortes.”
Sobre os desafios técnicos, Mansell foi enfático: “O motor a combustão fornecerá 50% da potência, e o elétrico, os outros 50%. É um grande desafio — mudanças radicais em um ano, como se não houvesse amanhã.”
Quanto à Ferrari, o ex-piloto manteve o mistério: “Ferrari, quem sabe? Se acertarem a fórmula, qualquer equipe pode dominar no primeiro ano. É fascinante. Um pouco preocupante, mas fascinante”, concluiu ele.
