Charles Leclerc não escondeu sua frustração com a queda de rendimento nas sessões de classificação da Fórmula 1 em 2025, justamente uma de suas principais qualidades ao longo da carreira. O piloto da Ferrari, conhecido por seu desempenho em voltas rápidas, ainda não conquistou nenhuma pole nesta temporada e tem média de largada apenas em 6º lugar.
Com 26 poles no currículo, Leclerc divide a 12ª posição no ranking histórico com Mika Hakkinen e é o piloto com mais poles entre aqueles que nunca conquistaram um título na Fórmula 1. No entanto, a seca de bons desempenhos aos sábados preocupa. Desde a pole obtida no Azerbaijão em 2024, já são 21 GPs sem repetir o feito.
A situação se agravou com as últimas sessões de classificação, pois Leclerc foi superado por seu companheiro Lewis Hamilton em três das últimas quatro etapas. Na única em que foi mais rápido na Áustria, a diferença entre os dois foi de apenas 0s090.
Depois de uma performance decepcionante em Silverstone, onde se classificou em sexto, Leclerc se mostrou bastante autocrítico: “Não estou fazendo o meu trabalho. Desde o começo da temporada, venho me saindo muito bem nas corridas, mas nas sessões de classificação, que antes eram meu ponto forte, há várias voltas que eu gostaria de refazer”, disse ele.
“Cada vez que chego ao Q3, as coisas simplesmente não se encaixam. Tivemos sessões de classificação boas, mas não excelentes, e isso costumava ser meu diferencial. Então, estou insatisfeito com o nível que venho mostrando aos sábados. Temos um problema”, acrescentou.
Questionado sobre a origem dessas dificuldades, Leclerc preferiu não entrar em detalhes: “Não é uma questão de equilíbrio e nem de aderência. É algo estranho que estamos enfrentando no carro. Em curvas de alta velocidade, isso se torna ainda mais difícil, mas espero que possamos resolver em breve”, completou o monegasco.
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