F1: Krack explica silêncio de Stroll depois de corrida difícil em Monza

Lance Stroll viveu um final de semana para esquecer em Monza. O canadense largou em 16º e terminou apenas em 18º, último entre os classificados, após uma estratégia que não funcionou e problemas técnicos no carro da Aston Martin. A frustração foi tanta que o piloto chegou a permanecer em silêncio na entrevista após a prova, algo incomum até para seus padrões mais reservados.

Questionado sobre o incidente com Esteban Ocon, que recebeu cinco segundos de punição por tê-lo forçado para fora da pista, Stroll evitou responder duas vezes e, na terceira tentativa, limitou-se a dizer: “Não tenho nada a dizer sobre isso.” Em seguida, respondeu apenas “yep” quando perguntado sobre a estratégia, e “não muito” ao ser questionado se havia algum ponto positivo a tirar do GP da Itália de Fórmula 1.

O chefe da Aston Martin, Mike Krack, admitiu compreender a reação do piloto: “Tivemos um problema no pit stop que precisamos entender. Já baixamos os dados e é algo com que teremos de lidar”, explicou.

Krack também comentou a estratégia que acabou não surtindo efeito: “Com uma corrida de quase nenhuma degradação, largando do fundo, você tem que esperar por oportunidades. Normalmente aparece um safety car depois que fazemos nosso pit stop, mas desta vez não veio. É normal ficar frustrado, porque você está lutando por nada, mesmo se esforçando ao máximo. Então entendo um certo nível de frustração”, acrescentou.

F1: Krack explica silêncio de Stroll depois de corrida difícil em Monza
Foto: XPB Images

Apesar do resultado ruim em Monza, a Aston Martin tem mostrado evolução em 2025, com três chegadas duplas nos pontos nas últimas cinco etapas. No campeonato de pilotos, Stroll está atualmente dois pontos à frente do companheiro de equipe, Fernando Alonso, que abandonou na Itália devido a uma quebra de suspensão.

Krack reforçou que a equipe seguirá com foco corrida a corrida: “Levamos cada evento de forma individual, tentando maximizar cada oportunidade. Em Monza, com baixa degradação de pneus, não havia como fazer ‘undercut’ ou ‘overcut’. As chances simplesmente não apareceram”, encerrou o chefe da Aston Martin.



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