Jessica Hawkins, embaixadora de pilotos e chefe na F1 Academy da Aston Martin, vê o cenário de mulheres no automobilismo melhorando gradualmente. Em entrevista ao GPblog, Hawkins falou sobre as perspectivas de pilotos femininas na e comentou sobre a possibilidade de Lily Verstappen, filha do tetracampeão Max Verstappen, se tornar a primeira campeã feminina na história da F1.
Hawkins não descarta a ideia de Lily seguir os passos do pai e alcançar grandes feitos na Fórmula 1, mas destaca que o desenvolvimento de jovens talentos é essencial: “Eu espero que talvez vejamos uma campeã feminina antes disso (possibilidade de Lily se tornar piloto de F1)”, afirmou Hawkins, referindo-se ao futuro da filha de Verstappen e kelly Piquet. “Mas sim, é bem possível. Eu acho que ela tem bons genes, genes rápido”, disse ela, lembrando do avó de Lily, o tricampeão de F1, Nelson Piquet, além do próprio Verstappen.
Apesar de mencionar o potencial de Lily, Hawkins aponta que é importante focar nas pilotos que já estão mostrando talento nas categorias de base: “Vejo algumas pilotos mais jovens, ainda no começo da carreira, que estão mostrando sinais de que podem ser realmente boas”, disse ela. No entanto, Hawkins destaca que ainda é cedo para prever os resultados e que essas jovens precisam do suporte necessário para se desenvolver.

Hawkins também enfatizou a importância do apoio e da orientação nos primeiros anos de carreira, afirmando que isso pode ser decisivo para o sucesso futuro: “Essa fase inicial é muito importante. Se elas recebem a orientação certa, isso pode fazer toda a diferença”.
Embora reconheça os avanços no automobilismo feminino, Hawkins destacou que mudanças significativas levarão tempo: “Se olharmos o que estão fazendo agora, comparado a muitos anos atrás, estamos muito mais avançados. Não podemos esperar mudanças dramáticas da noite para o dia, mas a direção é muito positiva”, acrescentou.
Por fim, Hawkins afirmou que o crescimento e a experiência das jovens pilotos serão fundamentais para o sucesso no futuro: “As pilotos mais jovens precisam ganhar experiência. Acho que isso vai dar frutos em alguns anos”, concluiu ela.
