A saída de Christian Horner da Red Bull Racing, após vinte anos no cargo de CEO e chefe da equipe, foi marcada por tensões internas, com algumas fontes revelando que o clima nas reuniões com os acionistas da equipe ficou cada vez mais agressivo. De acordo com diversos relatos, Horner tentou manter um controle excessivo sobre as operações da equipe, o que acabou gerando um confronto com a alta cúpula da empresa.
Horner, que ocupava simultaneamente os cargos de CEO e chefe de equipe, defendia a estrutura que havia montado, dizendo, pouco antes de sua demissão, que a equipe não precisava de mudanças. No entanto, a liderança da Red Bull discordava dessa visão. A situação se agravou quando Horner bloqueou uma tentativa de compra de 50% da equipe pela Porsche, o que diluiria sua autoridade, provocando um desentendimento com o executivo austríaco Oliver Mintzlaff e com o acionista tailandês Chalerm Yoovidhya, proprietários da empresa Red Bull.
As tensões entre Horner e os acionistas ficaram evidentes nas reuniões, principalmente após o sucesso de Red Bull Racing nas temporadas de 2023 e 2024. Mesmo com a equipe dominante, Horner foi perdendo força após a McLaren conseguir superar a Red Bull em termos de performance. Durante uma discussão em que se recusou a abrir mão do controle do departamento de marketing, a relação com Mintzlaff ficou ainda mais desgastada.
Em um movimento surpreendente, Horner foi convocado a Londres, onde foi demitido sem uma explicação clara sobre sua saída. Embora a equipe ainda enfrente dificuldades na atual temporada da Fórmula 1, agora sob a liderança de Laurent Mekies, novo chefe da Red Bull, ele possui o respaldo de tempo para resolver os desafios da equipe, que enfrenta sua pior temporada no campeonato de construtores desde 2015.
A Red Bull está atualmente em quarto lugar no campeonato, e muitos membros da equipe, após um período de surpresa pela saída de Horner, estão motivados para enfrentar os novos desafios sob a nova liderança.
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