O primeiro dia útil depois do GP da Hungria foi dominado pela repercussão da eletrizante chegada no Hungaroring, onde Lando Norris segurou Oscar Piastri por apenas 0s698 e garantiu o 200º triunfo da McLaren na Fórmula 1. O resultado marcou ainda a quarta dobradinha seguida da equipe — feito que só havia ocorrido em 1988 com Prost e Senna. George Russell completou o pódio e ajudou a Mercedes a repetir o monopólio de unidades de potência no top-3, enquanto Charles Leclerc, pole que não converteu em vitória, ficou em quarto e estendeu para cinco anos o jejum de poles vencedoras na Hungria.
Nos bastidores, Fernando Alonso destacou o “talento especial” de Gabriel Bortoleto após o brasileiro levar a Sauber ao sexto lugar — melhor resultado do time em Budapeste desde 2007. A performance reforça o momento de alta do novato, que somou pontos em três das últimas quatro corridas.

Outros temas agitaram o noticiário:
• Fred Vasseur admitiu que a Ferrari ainda “não extraiu tudo” da nova suspensão traseira, mas celebrou o pódio perdido por detalhes.
• Andrea Stella explicou que o ritmo dominante da McLaren se deve ao controle superior de pneus e projetou guerra estratégica caso a chuva apareça em futuras provas.
• Helmut Marko atribuiu a queda de rendimento da Red Bull a um “círculo de acertos sem saída” e prometeu mudanças antes de Zandvoort.
• A Aston Martin confirmou a contratação do ex-Ferrari David Sanchez para reforçar o departamento aerodinâmico.
Com a McLaren ampliando a liderança no Mundial de Construtores e Piastri mantendo oito vitórias e oito segundos lugares na carreira, o campeonato entra no intervalo de verão com clima de decisão antecipada, enquanto o mercado de pilotos — em especial as vagas de 2026 — promete agitar agosto.
