James Hinchcliffe, ex-piloto da IndyCar e atual comentarista da Fórmula 1, analisou a possibilidade de Max Verstappen deixar a Red Bull Racing para se juntar à Ferrari. Embora muitos fãs da F1 imaginem o tetracampeão na Scuderia, Hinchcliffe acredita que Verstappen não tem o tipo de ligação emocional com a Ferrari que outros pilotos possuem.
Em entrevista ao GPblog, Hinchcliffe afirmou: “Eu não acho que Max tenha a paixão pela Ferrari que muitos pilotos têm. A história da equipe, o desejo de ser o próximo a conquistar o campeonato com eles, não acredito que isso seja importante para Max. O que ele quer, na verdade, é o melhor carro”, disse ele.
Segundo o ex-piloto canadense, Verstappen escolhe sua equipe baseada no desempenho técnico do carro, não em fatores emocionais: “Se a Mercedes tiver o melhor carro, é para lá que Max vai. Se a Ferrari for o melhor carro, ele também irá para lá”, acrescentou.

Para Hinchcliffe, Verstappen busca apenas o carro mais rápido e não se deixa influenciar pela tradição ou história das equipes.
Caso Verstappen decida deixar a Red Bull após 2026, a Ferrari e a Mercedes são vistas como opções bastante realistas: “Acho que essas são duas opções bem reais. Vai depender de quem acertar, especialmente na parte do motor”, concluiu Hinchcliffe, apontando que o desenvolvimento do motor será crucial na decisão de Verstappen. Para ele, a competição entre essas duas equipes será intensa para atrair o talento do holandês.
