Lewis Hamilton falou sobre o que quer deixar de marca na Fórmula 1 quando for se aposentar. Entretanto, diferente do que se for esperado, o piloto não quer deixar uma marca pessoal, mas sim naquilo que pode contribuir efetivamente.
Ao longo dos anos, o britânico tem suado sua plataforma para levantar a bandeira de assuntos que promovam a mudança no esporte – e também além dele.
Inclusive, na temporada 2020, ele lançou a Comissão Hamilton para identificar e combater a subrepresentação de pessoas negras e minorias no automobilismo e nas áreas STEM [ciência, tecnologia, engenharia e mecânica].

Ao longo do tempo, mais medidas e iniciativas foram tomadas pensando em direitos humanos, sustentabilidade e tantos outros assuntos importantes tanto para o piloto quanto para o esporte.
Então, em uma entrevista recente, o sete vezes campeão mundial foi questionado sobre qual legado gostaria de deixar quando a aposentadoria eventualmente vier. Mas Hamilton destacou que o legado não é sua prioridade.
“Não, esse não é meu objetivo — não é nisso que estou focado. Eu nunca falo sobre legado, não é minha praia. Muitas vezes me fazem essa pergunta, mas eu não penso assim. Quando eu era jovem, costumava dizer: ‘Quero ser lembrado como um dos melhores pilotos de F1′”, respondeu.
“Hoje, penso diferente. Meu foco é naquilo que posso contribuir concretamente”, completou.
