Lewis Hamilton foi chamado pelos comissários da FIA após o terceiro treino livre para o GP de Singapura de Fórmula 1, mas escapou sem nenhuma penalidade. O piloto da Ferrari foi investigado por supostamente não reduzir a velocidade de forma adequada, durante a bandeira vermelha provocada pelo acidente de Liam Lawson, o segundo do neozelandês no final de semana.
De acordo com o regulamento da FIA, quando há bandeira vermelha durante os treinos, todos os carros devem reduzir imediatamente a velocidade e seguir lentamente aos boxes. No entanto, Hamilton passou pelo local do incidente do VCARB02 e acelerou em seguida, levantando a suspeita de infração ao Artigo 37.6a do Regulamento Esportivo da Fórmula 1.
Os comissários analisaram o posicionamento em pista, vídeos, dados de telemetria, rádios da equipe e imagens ‘onboard’ antes de divulgar a decisão: “Durante o período de bandeira vermelha após o incidente com o carro 30 (Lawson), Hamilton parecia estar em uma velocidade notavelmente alta”, diz o relatório.
Contudo, a investigação apontou que, entre a exibição da bandeira vermelha e a entrada no pit lane, Hamilton se manteve acima do tempo mínimo exigido pelo regulamento. No momento da entrada dos boxes, sua velocidade era apenas marginalmente maior que a de outros pilotos em situações semelhantes, mantendo controle total do carro e sem colocar ninguém em risco.
“Embora os comissários considerem que uma redução maior de velocidade seria desejável nas circunstâncias, concluiu-se que não há evidências de violação dos regulamentos aplicáveis”, finaliza o documento.
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