Lewis Hamilton afirmou estar satisfeito com a evolução de sua parceria com Riccardo Adami, engenheiro de corrida da Ferrari, e destacou que a dupla está construindo uma base sólida à medida que a temporada 2025 da Fórmula 1 avança.
Desde sua chegada à equipe italiana no início deste ano, Hamilton passou a trabalhar com Adami, que foi engenheiro de Sebastian Vettel e Carlos Sainz no passado, após o encerramento da longa e bem-sucedida colaboração com Peter Bonnington na Mercedes. Com Bonnington optando por permanecer na equipe alemã, Hamilton iniciou um novo capítulo ao lado da Ferrari.
“Estou satisfeito com o progresso. Estou realmente feliz com a direção que estamos tomando”, disse o britânico durante o final de semana do GP da Inglaterra. “Meu engenheiro e eu temos nos entrosado muito melhor em relação à forma como ajustamos o carro. Aqui (Silverstone) eu estava bem mais confortável na pilotagem.”
A parceria, no entanto, foi alvo de críticas desde o início, especialmente após o GP da Austrália, quando Hamilton pediu menos comunicação por rádio em meio à corrida com chuva. O sete vezes campeão minimizou a polêmica. “Não sei por que tanta negatividade. Fui educado, sempre disse ‘por favor’ no final. Outros pilotos são muito mais duros com seus engenheiros e isso nunca vira manchete.”
O tema voltou à tona após o GP de Mônaco, quando Adami não respondeu a uma mensagem de Hamilton no rádio. Tanto o piloto quanto o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, negaram qualquer atrito, reforçando que o trabalho entre eles está evoluindo.
Hamilton também revelou que tem adotado configurações semelhantes às de Charles Leclerc, o que ajudou a melhorar seu desempenho nas últimas etapas. “Já testei vários caminhos que, teoricamente, deveriam funcionar, mas simplesmente não funcionam. Então fui me aproximando do acerto que o Charles usa, e em Spielberg foi quando estivemos mais próximos em termos de ritmo”, acrescentou.
Apesar disso, ele deixou claro que não pretende manter essa abordagem no futuro e trabalha com a equipe técnica para moldar um carro mais adequado ao seu estilo de pilotagem a partir de 2026. “Estou trabalhando com o Loïc (Serra, diretor técnico de chassi na Ferrari) e com o pessoal da fábrica para garantir que o próximo carro tenha um pouco do meu DNA. Espero que a gente consiga incluir as características que estou buscando para o ano que vem”, finalizou o piloto britânico.
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