F1: Hamilton comenta saída de Horner da Red Bull: “Não me surpreendeu”

Enquanto alguns pilotos como Alexander Albon e Pierre Gasly admitiram surpresa com a demissão de Christian Horner da Red Bull no início de julho, Lewis Hamilton se mostrou indiferente à situação. O heptacampeão afirmou que não acompanhou o caso de perto e preferiu focar em seu trabalho na Ferrari, que passa por um momento importante de atualizações no SF-25.

Em coletiva de imprensa antes do GP da Bélgica, Hamilton foi questionado sobre a saída de Horner, que deixou o cargo de chefe de equipe e CEO da Red Bull após quase duas décadas. O piloto, que já teve embates com a equipe austríaca e com o próprio Horner no passado, reagiu com indiferença:

“Quando não estou nos fins de semana de corrida, não presto atenção ao que acontece na F1, exceto ao que se passa dentro da nossa equipe. Então, não fiquei surpreso. Eu estava apenas cuidando da minha vida”, declarou.

Lewis Hamilton (GBR) Ferrari in the FIA Press Conference.
Foto: XPB Images

Apesar da neutralidade, Hamilton reconheceu o legado de Horner no esporte. Os dois se conheceram ainda em 2005, quando o britânico estava na Fórmula 3 e Horner começava sua trajetória na GP2.

“Lembro de sentar no escritório dele na época. Não diria que nos demos bem desde o início, mas ver sua progressão foi notável. O que ele construiu na Red Bull, com uma equipe tão talentosa, mostra sua habilidade. Administrar uma organização daquele tamanho exige competência, e ele fez isso. Desejo tudo de melhor a ele”, afirmou.

O heptacampeão também evitou comentar especificamente sobre o novo chefe, Laurent Mekies, que teve passagem pela Ferrari. “Quando um CEO é trocado, é natural que a nova liderança implemente suas próprias ideias. Mudanças vão acontecer, mas isso leva tempo”, concluiu o piloto.

 



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