George Russell rejeita a ideia de que a FIA poderia desenvolver um sistema para desativar automaticamente o DRS.
Atualmente, na Fórmula 1, a asa móvel é desativada ao pressionar botão no volante ou pisando no freio. A partir de 2026, o recurso não será mais utilizado na categoria e dará lugar ao Manual Override Mode (Modo de Ultrapassagem Manual).
Na sexta-feira à noite, no briefing dos pilotos, a ideia de que a FIA poderia desenvolver um sistema para suspender automaticamente o flap do DRS foi levantada.
Alguns, como Lewis Hamilton, preferem fechar manualmente o flap para garantir que o fluxo de ar se reconecte a tempo de fazer a curva. Já o novo diretor da GPDA (Associação de Pilotos de Grandes Prêmios), Carlos Sainz, vê com bons olhos a introdução de um recurso automático.
No entanto, George Russell, chefe da GPDA, se manifestou contra qualquer assistência adicional aos pilotos.
“Obviamente o que aconteceu com Jack foi uma grande confusão e muito lamentável. Mas é uma daquelas coisas que você vê acontecer uma vez e todos reconhecerão que esta é provavelmente a única curva de todo o calendário em que é um problema. Não acho que nada precise ser feito”, disse Russell.
“Como pilotos, vocês têm responsabilidades. Temos que ir direto para a curva 1 e clicar no botão para desligar o DRS faz parte do trabalho. Não queremos que seja automatizado, temos que deixar isso para os pilotos. Já existem muitos dispositivos eletrônicos nos auxiliando”, concluiu.
