A Red Bull será uma das equipes mais observadas em 2026, principalmente pela ousada opção de trazer um novo motor desenvolvido pela própria equipe, um desafio inédito para o time, em conjunto com a Ford para a nova era de regulamentos da Fórmula 1.
No momento, vários rumores indicam que a equipe gerenciada por Laurent Mekies deve ter problemas com a competitividade da unidade de potência. Porém, em entrevista recente, Mark Rushbrook, diretor global da Ford Motorsport, afirmou que as perdas de desempenho não devem ser significativas em relação aos concorrentes.

“Seria mínimo então, eu acho. Porque sim, outros fabricantes têm anos de experiência, mas com as regras para 2026 é um pouco diferente”, ponderou ele ao Motorsport.com. “E, é claro, também reunimos muitas pessoas experientes de diferentes programas. Então, mesmo se estivermos um pouco atrás com o motor de combustão interna, acho que não será muito, e podemos compensar em todas as outras áreas.”
O engenheiro-chefe da Red Bull, Paul Monaghan, já indicou anteriormente que o motor de combustão interna pode não estar no mesmo nível dos principais rivais no início do ciclo. Com isso, Max Verstappen e Isack Hadjar podem começar a nova era com um pacote menos competitivo.
O novo regulamento da F1 prevê uma divisão equilibrada entre energia elétrica e combustão interna, com proporção de 50/50, abrindo margem para ganhos de desempenho além do motor tradicional.
