A Ferrari continua investigando o motivo da falha no desempenho do carro de Charles Leclerc durante o GP da Hungria de Fórmula 1. Após garantir a pole position e dominar a corrida por boa parte de sua duração, o monegasco terminou em quarto lugar, e sem poder competir com George Russell (P3) e Oscar Piastri (P2) nas voltas finais. A equipe fez alterações na pressão dos pneus durante o último stint, buscando evitar o desgaste excessivo da prancha no assoalho do carro, uma preocupação que surgiu após o problema com Lewis Hamilton no GP da China, quando o carro do piloto britânico foi desclassificado por não atender à altura mínima permitida.
Leclerc chegou a levantar a hipótese de que a falta de ritmo fosse devido a um problema no chassi, mas a Ferrari negou essa possibilidade, alegando que a questão estaria mais relacionada ao desgaste excessivo da prancha. A equipe também fez ajustes no motor, adotando uma configuração mais conservadora para reduzir os impactos nas retas e evitar o desgaste adicional da prancha.

O tempo para a Ferrari tentar realizar ajustes é curto, pois as regras da FIA sobre as férias da Fórmula 1, obrigam as equipes a fecharem as portas de suas fábricas no máximo no primeiro sábado do período de férias, ou seja, neste caso no dia 09 de agosto, não sendo permitido qualquer tipo de alteração nos carros por um prazo de quinze dias a partir daí.
De qualquer maneira, é pouco provável que a Ferrari apresente grandes atualizações nas últimas dez corridas da atual temporada, já que a equipe já está começando a focar no desenvolvimento do carro para 2026, quando as novas regulamentações da categoria entrarão em vigor.
