A Ferrari teve uma sessão de classificação difícil para o GP de Singapura de Fórmula 1, com Lewis Hamilton e Charles Leclerc conquistando, respectivamente, a sexta e a sétima posição no grid de largada para a corrida no domingo. Ambos os pilotos sentiram que o potencial do carro não foi totalmente aproveitado durante a sessão, o que resultou em um desempenho abaixo das expectativas.
Hamilton destacou que o equilíbrio do carro foi boa durante o final de semana, mas reconheceu que não teve o ritmo necessário quando mais precisou: “Havia potencial no carro hoje, mas a sessão não foi tranquila para nós. Não tivemos o ritmo quando foi necessário. É frustrante não estar mais à frente, porque o equilíbrio foi bom durante a maior parte do fim de semana. Tivemos dificuldades para colocar os pneus na janela certa no final, o que limitou o que podíamos fazer”, disse ele.
Leclerc, por sua vez, concordou que a sessão de classificação foi muito difícil, o que reflete os desafios que a Ferrari enfrentou desde sexta-feira: “Foi uma sessão muito difícil, que infelizmente reflete o que vimos desde sexta-feira. Não consegui extrair o limite do carro, e em um circuito de rua, isso torna a situação ainda mais difícil para colocar tudo junto, especialmente em uma volta rápida. Vamos analisar todos os dados com cuidado para entender o que podemos fazer para a corrida e tentar trazer o melhor resultado possível, em uma pista onde ultrapassar é muito difícil”, acrescentou o monegasco.

O chefe da equipe, Fred Vasseur, também comentou sobre as dificuldades enfrentadas na sessão de classificação: “Foi uma sessão frustrante. A volta final de Charles no Q3 estava boa até o último setor. Tivemos um ritmo muito forte na sexta-feira de manhã, mas não conseguimos extrair isso do carro. O SF-25 não é fácil de pilotar, está realmente no limite, e nossos tempos no Q3 foram os mesmos de Q1. Não foi fácil encontrar a abordagem certa com os pneus para garantir que estivessem na forma ideal no início e no final da volta rápida”, afirmou.
Para a corrida no domingo, Vasseur acredita que uma estratégia agressiva será fundamental, já que ultrapassar no circuito de Singapura não é uma tarefa simples: “Amanhã será uma história diferente, em uma pista onde não é fácil ultrapassar, então avaliaremos uma abordagem agressiva, também com a estratégia”, concluiu o chefe da Ferrari.
