Franco Colapinto, que estreou na Fórmula 1 com status de promessa no ano passado, quando participou da parte final da temporada com a Williams e mostrou alguns bons resultados, vem enfrentando forte pressão em 2025 na Alpine. Após um início promissor com a Williams em 2024, o argentino passou por uma sequência de desempenhos abaixo do esperado desde o GP do México, marcada por acidentes e abandonos que vêm comprometendo sua imagem na categoria.
Com a saída de Jack Doohan da Alpine, já durante a temporada 2025, Colapinto ganhou uma nova chance na equipe francesa. No entanto, logo em sua primeira corrida pelo novo time em Ímola, bateu o carro, desrespeitando uma das orientações de Flavio Briatore, consultor executivo da Alpine. Desde então, não conseguiu apresentar nenhuma performance consistente, acumulando erros sucessivos.
O ponto mais crítico veio no GP da Inglaterra, onde Colapinto bateu durante a sessão de classificação e sequer completou a volta de apresentação no domingo. Após esse episódio, o ex-piloto de F1, Christian Danner, não poupou críticas ao jovem argentino. Em entrevista ao portal Sport.de, Danner comparou Colapinto com seu antecessor: “Quase gostei mais do Doohan, porque ele não foi recebido de forma tão calorosa pela equipe, digamos assim. Na Alpine, ele saiu da frigideira para cair no fogo.”
Pelo menos até o momento, o piloto argentino não tem nenhum ponto marcado pela Alpine na temporada 2025 da Fórmula 1.
Danner foi além e apontou um motivo extra-esportivo para a permanência de Colapinto na equipe: “Há uma grande vantagem do lado de Colapinto, e ela se chama dinheiro. Existem muitos interesses. Um bom montante financeiro e até mesmo a possibilidade de um GP da Argentina dependem dele. Isso não tem nada a ver com esporte”, acrescentou.
Apesar das críticas, Danner acredita que nenhuma mudança deve ocorrer na Alpine no curto prazo, evidenciando o peso dos fatores comerciais na permanência do argentino na equipe e na própria Fórmula 1.
O momento delicado vivido por Colapinto reforça a dificuldade de se manter competitivo na elite do automobilismo mundial, ainda mais quando o desempenho na pista passa a ser ofuscado por interesses externos.
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