A Fórmula 1 está se aproximando de uma nova era, com a introdução de regulamentos técnicos renovados para 2026, o que pode causar uma verdadeira ‘loteria’ na definição da ordem de forças no grid. Jonathan Heal, engenheiro chefe adjunto da Haas, alertou que a mudança nas especificações de chassi e aerodinâmica trará desafios imprevisíveis para todas as equipes.
Considerado um dos maiores ajustes de regulamentos da história da F1, o novo regulamento poderá criar uma hierarquia totalmente diferente da atual, que tem McLaren como uma das forças dominantes. Heal destacou que, embora o foco das equipes esteja cada vez mais em 2026, a luta pelo campeonato de 2025 continua sendo uma prioridade: “Às vezes é melhor lutar pelo campeonato que você está disputando do que se preocupar com o ano seguinte”, afirmou.
No caso da Haas, que ocupa a nona posição no campeonato de construtores no momento, o cenário é de extrema competitividade no pelotão intermediário, tornando difícil prever quais equipes terão vantagem até o final da temporada. Heal também sugeriu que, mesmo com a atenção voltada para o futuro, um upgrade significativo no carro de 2025 pode alterar a disputa neste ano: “Um décimo de segundo pode significar cinco posições no grid, então este ano, é muito mais difícil. Não podemos simplesmente dizer ‘quero dois ou três décimos a mais’. Mesmo um décimo pode fazer a diferença na nossa posição”, concluiu o engenheiro.
A Haas, embora tenha seus olhos voltados para 2026, não parou completamente o desenvolvimento do carro deste ano. Heal destacou que a equipe ainda trabalha para trazer uma atualização ao longo da temporada, o que pode ser crucial na batalha acirrada no meio do grid.
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