Yuki Tsunoda está passando pelo pior momento de sua carreira desde sua promoção da Racing Bulls para a Red Bull. O japonês, que havia se firmado como líder da equipe satélite nos últimos dois anos, enfrenta dificuldades para se adaptar ao carro da equipe principal, acumulando resultados abaixo do esperado e fazendo uma das piores sequências sem pontos da história do time austríaco.
Nas últimas quatro corridas, Tsunoda foi eliminado no Q1 e está há sete etapas sem marcar pontos, um recorde negativo para um piloto da Red Bull na última década. Em doze provas pela equipe de Max Verstappen, ele somou apenas sete pontos, com seu melhor grid do ano ainda sendo o 8º lugar conquistado pela Racing Bulls no GP da Austrália.

“Sim, eu estaria mentindo se dissesse que não me surpreendi”, admitiu Peter Bayer, CEO da Racing Bulls, ao ser questionado sobre as dificuldades de Tsunoda. “Vi seu potencial, suas performances e sua mentalidade. Ele estava fisicamente mais forte do que nunca. Mas o resto, honestamente, não sei.”
Bayer sugeriu que a diferença entre os carros pode ser um fator decisivo: “Acho que ele só precisa de tempo. Provavelmente é um carro muito difícil de pilotar, porque essa é a diferença para o nosso. O da Racing Bulls é mais tolerante, com uma janela de desempenho mais ampla, mas não é tão rápido.”
A Red Bull ainda não definiu qual será o futuro de Tsunoda dentro da equipe. A Honda garantiu que ele permanece no segundo assento até o final desta temporada.
