Liam Lawson respondeu as críticas feitas por Carlos Sainz após o incidente entre ambos no GP da Holanda, neste domingo (31), em Zandvoort. O neozelandês da Racing Bulls afirmou que não cometeu nenhum erro e sugeriu que o espanhol o procurasse para conversar em particular, ao invés de criticá-lo publicamente.
Sainz tentava ultrapassar Lawson pelo lado externo na Curva 1, mas ambos os pilotos acabaram se tocando. O contato resultou em furos nos pneus dos dois carros. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) analisou o incidente e concluiu que o espanhol era o responsável ainda durante a prova.
O piloto da Williams ficou indignado com a decisão dos comissários, dizendo que os oficiais de Zandvoort “não estão no nível da F1” e prometeu buscar explicações. Ele também criticou diretamente a pilotagem de Lawson, alegando que o adversário “prefere ter um pouco de contato e arriscar um abandono” e que segue uma filosofia de “bate ou não ultrapassa”.

Lawson rebateu as acusações e afirmou que seguiu as regras da Fórmula 1. “Obviamente, também não estou feliz. Isso arruinou o meu dia”, declarou à imprensa. “As regras são escritas como são, e sabemos como elas são escritas. Eu também já fui penalizado este ano, quando tentava uma ultrapassagem e achei que deveriam me dar espaço; não deram e eu recebi uma penalidade.”
O piloto reforçou que todos os competidores conhecem bem as normas da F1. “É a primeira volta em uma relargada. Está muito escorregadio, pneus frios, e é ok tentar a manobra, mas é arriscado e nós tivemos contato, o que não é ideal, mas é por isso que ele recebeu uma penalidade.”
“Ele me ultrapassou hoje e recebeu uma penalidade hoje. Então ele pode fazer todos os comentários que quiser. Eu gostaria que ele viesse falar comigo sobre isso em vez de contar para todo mundo. Se fosse minha culpa, eu teria recebido uma penalidade”, comentou. “Nós não queremos estar nessas situações. Como eu disse, também já estive do outro lado. É simplesmente a maneira como as regras são escritas, e todos nós sabemos disso”, concluiu.
