A Pirelli explicou por que saiu dos testes realizados em Mugello, com menos dados do que o planejado para os pneus de 2026. Segundo o diretor de automobilismo da empresa, Mario Isola, a chuva atrapalhou a programação do teste que aconteceria com Ferrari e Haas no circuito italiano. O foco principal seria nos compostos duros, mas as equipes precisaram utilizar pneus intermediários e de chuva, reduzindo as voltas esperadas.
“Infelizmente, o clima não ajudou”, afirmou Isola. “É uma pena, porque Mugello não é apenas um circuito maravilhoso, mas também muito exigente para os pneus. Teria sido útil realizar trechos consistentes para definir os compostos mais duros. Agora teremos de finalizar a análise dos poucos dados coletados nesses dois dias e cruzá-los com os de sessões anteriores para chegar às conclusões necessárias para a temporada 2026 da Fórmula 1”.
O dirigente afirmou que os testes com compostos mais macios ainda acontecerão após o GP do México, quando restarão mais dois dias de trabalho para homologação: “Se quisermos ver pelo lado positivo, pelo menos conseguimos testar os pneus de chuva em uma pista real, reunindo dados e informações que serão úteis para o desenvolvimento no médio e longo prazo. Por fim, agradeço à Haas e à Ferrari pela cooperação nesses dois dias”, completou Isola.

A Ferrari utilizou uma versão modificada do SF-25 com Charles Leclerc e Zhou Guanyu ao volante, com o chinês substituindo Lewis Hamilton, que não participou dos testes devido a problemas de saúde de seu cão Roscoe. Zhou registrou 1min22s012 após poucas voltas com pneus secos.
Por sua vez, a Haas usou um VF-24 adaptado com Oliver Bearman e Esteban Ocon, além de entregar um VF-23 para Romain Grosjean, que voltou a pilotar um carro de F1 pela primeira vez desde o grave acidente no Bahrein, há cinco anos.
