A saída de Christian Horner da Red Bull Racing marcou o fim de uma era, com o ex-líder da equipe sendo substituído por Laurent Mekies, que agora assume a liderança após vinte anos de Horner à frente do time na Fórmula 1. Durante a coletiva de imprensa com os chefes de equipe antes do GP da Bélgica, o assunto foi amplamente debatido, com diversos chefes comentando sobre o legado de Horner.
Ayum Komatsu, chefe da Haas, compartilhou sua perspectiva sobre o longo tempo que passou no automobilismo, destacando que, para ele, os vinte anos na Red Bull de Horner passaram rapidamente, sem uma sensação de cansaço ou repetição: “Cada ano foi um novo desafio. Não há momento de tédio. Continuamos a evoluir como equipe e indivíduos”, afirmou Komatsu. Ele também mencionou que, apesar de já estar há mais de vinte anos no esporte, a sensação é de renovação constante, sem a monotonia dos anos anteriores.
Jonathan Wheatley, ex-integrante da Red Bull e atual chefe da Sauber, também recordou sua experiência de mais de trinta anos no mundo da Fórmula 1, citando como um dos momentos mais marcantes, seu encontro com Dietrich Mateschitz, cofundador da Red Bull: “Nunca pensei que conheceria alguém como Dietrich Mateschitz”, afirmou Wheatley, refletindo sobre a trajetória única da equipe.
Por fim, Mekies, novo líder da Red Bull, fez uma breve menção ao período sob o comando de Horner, destacando a relevância da posição ocupada por ele na F1. Para Mekies, a chefia de uma equipe como a Red Bull representa ‘o melhor lugar’ na Fórmula 1, dada a magnitude do que a equipe alcançou ao longo dos anos.
Embora Horner tenha sido demitido da Red Bull após duas décadas de gestão, o legado que ele deixa é indiscutível, com a equipe agora se preparando para tentar uma recuperação na Fórmula 1, depois da queda de desempenho ocorrida na atual temporada.
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