A Cadillac segue avançando nos preparativos para a sua estreia na Fórmula 1 em 2026 e, segundo os jornalistas Lawrence Barretto e James Hinchliffe, já tem dois nomes fortes na mira para formar sua primeira dupla de pilotos: Sergio Pérez e Valtteri Bottas. A equipe americana, que entrará no grid com o início do novo regulamento técnico, ainda não anunciou oficialmente sua escalação, mas a aposta dos especialistas é que a experiência será o fator decisivo.
Barretto afirmou ao site oficial da F1 que Pérez está “super motivado” para voltar à categoria, desde que seja para o “projeto certo”. Para ele, a Cadillac oferece uma oportunidade rara para o mexicano aplicar características que o tornaram reconhecido ao longo de sua carreira, como a capacidade de motivar a equipe, gerenciar pneus e ajudar no desenvolvimento do carro ao longo de uma temporada. “Eles têm que colocar ele no carro porque precisam dessa experiência”, disse.
Pérez, que completará 36 anos em 2026, deixou a Red Bull no fim de 2024 e soma seis vitórias, três poles, 39 pódios e 12 voltas mais rápidas desde sua estreia em 2011. Ele já correu por Sauber, McLaren e Force India, e estaria disposto a retornar à F1 apenas para um projeto que ofereça estabilidade e visão de longo prazo.
Do outro lado, Bottas também é visto como peça-chave para acelerar o desenvolvimento da nova equipe. O finlandês, hoje piloto reserva da Mercedes, estreou na F1 em 2013 pela Williams, passou cinco temporadas na Mercedes e depois defendeu a Sauber até 2023. Com vasta experiência tanto com unidades de potência Mercedes quanto Ferrari, ele poderia contribuir diretamente com a adaptação da Cadillac à categoria.
“Valtteri permaneceu com fome de competir, está presente em todas as reuniões de engenharia e acompanha o desenvolvimento do carro de 2026 da Mercedes”, explicou Barretto, destacando que o piloto se mantém ativo nos simuladores e envolvido com a equipe. “É impossível dizer não para Bottas, e acho que é por isso que ele e Checo são favoritos.”
Além de Pérez e Bottas, Mick Schumacher também surge como possibilidade. O alemão, ex-Haas, foi reserva da Mercedes em 2023 e 2024 e atualmente disputa o Mundial de Endurance pela Alpine. Hinchliffe acredita que o tempo fora da F1 e a experiência acumulada podem torná-lo mais maduro para um projeto de longo prazo.
“Ele ficou afiado competindo no WEC e já mostrou velocidade natural nas categorias de base. Um programa que não tenha a pressão imediata por pontos pode ser o ambiente ideal para ele”, opinou Hinchliffe.
A Cadillac, liderada por Graeme Lowdon, tem pouco mais de um ano para definir sua formação e preparar sua entrada no campeonato. Mas, se depender da avaliação de Barretto e Hinchliffe, a estreia em 2026 deve contar com ao menos um, senão os dois, dos nomes mais experientes disponíveis no mercado.
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