F1: Brundle destaca “sinais claros” de irregularidade no carro da Ferrari na Hungria

Logo após o fim do GP da Hungria, George Russell, da Mercedes, levantou suspeitas sobre a legalidade do carro da Ferrari. O britânico, que subiu ao pódio em terceiro lugar, afirmou que o SF-25 estaria no limite das regras. Agora, suas declarações foram ecoadas pelo ex-piloto e analista Martin Brundle, que também apontou indícios de irregularidades.

Em sua coluna no Sky Sports, Martin Brundle disse: “A Ferrari opera melhor muito rente ao chão, especialmente na traseira, e frequentemente vemos o carro batendo com força no asfalto. Esse atrito pode desgastar o assoalho além do permitido, tornando o carro ilegal, como ocorreu na China.” Em Xangai, a Ferrari teve seus dois carros desclassificados da corrida principal.

F1: Brundle destaca "sinais claros" de irregularidade no carro da Ferrari na Hungria
Foto: Ferrari

“Eles reduzem a aceleração em curvas rápidas para preservar a peça, aumentam a pressão dos pneus nos pit stops – o que eleva o carro, mas custa aderência – e ainda ajustam o ângulo do aerofólio dianteiro”, continuou Brundle.

A corrida no Hungaroring terminou de forma amarga para Leclerc, que recebeu 5 segundos de punição por uma colisão com Russell na curva 1, quando disputava o pódio. “Ele cruzou a linha de chegada irritado, 42 segundos atrás do vencedor, incluindo a penalidade por ter fechado Russell de forma imprudente”, finalizou o analista.

Até o momento, a Ferrari ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações de Russell. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que é responsável pela fiscalização técnica, também não comentou se investigará o caso.



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