F1: Brown explica ascensão da McLaren e impacto do teto orçamentário no grid

A McLaren vive uma temporada de domínio na Fórmula 1, com Oscar Piastri e Lando Norris liderando o campeonato de pilotos e a equipe isolada no topo da tabela de construtores. Em entrevista ao podcast How Leaders Lead, Zak Brown, CEO da equipe, revelou que o teto orçamentário, somado a um momento estratégico durante a pandemia, foram decisivos para o atual sucesso da equipe.

Brown destacou que a crise da COVID-19, apesar de seus impactos negativos, acelerou a adoção de um limite de gastos mais rígido na categoria: “Foi algo enorme, e tivemos sorte no timing em relação à COVID. Obviamente, a pandemia foi terrível, mas colocou o esporte sob uma pressão imensa. Isso aconteceu justamente quando discutíamos o teto orçamentário, que inicialmente seria muito mais alto. Acabamos com um pouco de sorte, porque o momento me permitiu pressionar por uma redução ainda maior”, explicou.

Lando Norris (GBR) McLaren MCL39 and team mate Oscar Piastri (AUS) McLaren MCL39 battle for the lead of the race.
Foto: XPB Images

O executivo afirmou que as equipes tradicionalmente dominantes, como Mercedes, Red Bull e Ferrari, foram as mais impactadas pela mudança: “Os times top foram prejudicados pela introdução do teto. Agora, todos estão no mesmo patamar.”

Para Brown, a medida equilibrou as competições: “Ano passado, tivemos sete vencedores diferentes, algo inédito na F1. Quatro equipes venceram corridas, e o campeonato de construtores teve mudanças até o final. Isso só foi possível porque as regras financeiras igualaram o jogo”, afirmou ele.

A McLaren faz uma de suas melhores campanhas nos últimos 20 anos, liderando o campeonato de construtores com mais de 200 pontos sobre a segunda colocada, a Ferrari.



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