A McLaren vive uma temporada de domínio na Fórmula 1, com Oscar Piastri e Lando Norris liderando o campeonato de pilotos e a equipe isolada no topo da tabela de construtores. Em entrevista ao podcast How Leaders Lead, Zak Brown, CEO da equipe, revelou que o teto orçamentário, somado a um momento estratégico durante a pandemia, foram decisivos para o atual sucesso da equipe.
Brown destacou que a crise da COVID-19, apesar de seus impactos negativos, acelerou a adoção de um limite de gastos mais rígido na categoria: “Foi algo enorme, e tivemos sorte no timing em relação à COVID. Obviamente, a pandemia foi terrível, mas colocou o esporte sob uma pressão imensa. Isso aconteceu justamente quando discutíamos o teto orçamentário, que inicialmente seria muito mais alto. Acabamos com um pouco de sorte, porque o momento me permitiu pressionar por uma redução ainda maior”, explicou.

O executivo afirmou que as equipes tradicionalmente dominantes, como Mercedes, Red Bull e Ferrari, foram as mais impactadas pela mudança: “Os times top foram prejudicados pela introdução do teto. Agora, todos estão no mesmo patamar.”
Para Brown, a medida equilibrou as competições: “Ano passado, tivemos sete vencedores diferentes, algo inédito na F1. Quatro equipes venceram corridas, e o campeonato de construtores teve mudanças até o final. Isso só foi possível porque as regras financeiras igualaram o jogo”, afirmou ele.
A McLaren faz uma de suas melhores campanhas nos últimos 20 anos, liderando o campeonato de construtores com mais de 200 pontos sobre a segunda colocada, a Ferrari.
